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Aparelho ortodôntico fixo

Imagem de Aparelho Ortodontico Fixo
Imagem de Aparelho Ortodontico Fixo

Definição:
O aparelho dentário fixo é um suporte de ortodontia que é utilizado para o alinhamento dos dentes e que só pode ser removido pelo dentista. É composto pelos denominados brackets que ficam colados aos dentes e por um arco metálico que serve de guia para a correcção dos dentes. O arco mantém-se preso a cada um dos brackets através de elásticos e de bandas metálicas em volta dos molares. Urge manutenção mensal, em consulta dentária. É necessário que o dentista aperte regularmente o aparelho dentário, obrigando os dentes a moverem-se continuamente no sentido adequado.

Mais detalhes:
Os aparelhos dentários fixos são de grande eficácia em quase todos os casos da ortodontia, suportando forças de diversas intensidades e aplicando-se aos diversos tipos de deformações ou incorrecções.

A sua utilização pode causar algum desconforto na primeira semana e mesmo alguma dor, já que os dentes, que estavam habituados ao desalinhamento, sofrem grande pressão para se deslocarem para a posição correcta. Os brackets podem igualmente causar algum mal-estar, sendo recomendável usar uma cera dentária para evitar arranhões nas bochechas e nos lábios.

Actualmente existem no mercado aparelhos com brackets em material translúcido, o que permite que sejam menos visíveis.

Curiosidades:
Há no mercado aparelhos dentários fixos com elásticos coloridos que permitem dar um toque de originalidade a algo que não é muito bonito. Há diversas cores à escolha! E, uma vez que os elásticos transparentes ficam manchados por certos alimentos ou substâncias, como o café, por exemplo, é uma forma de contornar esse problema.

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A

Aparelho ortodôntico autoligável

Imagem de Aparelho AutoLigavel
Imagem de Aparelho AutoLigavel

Definição:
O aparelho dentário autoligável é a revolução do momento no mundo da ortodontia. Trata-se do método de alinhamento e correcção dos dentes mais moderno do mercado. É um tipo de aparelho fixo com um sistema de brackets que não precisa de elásticos para prender o arco metálico, daí a denominação de autoligável.

Mais detalhes:
Estes aparelhos autoligáveis são mais eficazes do que os aparelhos fixos convencionais – alguns profissionais indicam que a utilização média do aparelho será de 18 meses, conforme os casos e as situações a tratar.

Uma das características mais destacadas deste método é o facto de o arco metálico ter “memória”, pois assume o formato que o ortodontista pré-definir com o intuito de alinhar os seus dentes. Desta forma, o tratamento é mais eficaz.

Exige ainda pouca manutenção, pois não será necessário proceder a ajustes tão regulares do arco metálico, em consultas no dentista, como acontece com outro tipo de aparelhos fixos. Esse controle poderá ser feito de três em três meses.

A adaptação a este tipo de aparelho é também mais fácil do que nos outros casos, causando menos desconforto e menor dor. Mas é ainda um método não muito expandido, não havendo muitos profissionais a saber colocar estes aparelhos devidamente.

Curiosidades:
O aparelho dentário auto-ligável facilita um tratamento mais rápido porque os brackets sem elásticos agilizam o movimento dos dentes, uma vez que o atrito causado é menor. Já no caso dos brackets com elásticos, o atrito será maior e, consequentemente, o processo de correcção será mais demorado.

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A

Aparelho ortodôntico de contenção

Imagem de vários tipos de aparelhos de contenção

Definição:
O aparelho dentário de contenção é utilizado na fase de manutenção do tratamento do alinhamento dentário, ou seja, depois de retirado o aparelho fixo. Como o nome indica, visa conter os dentes no ponto onde se encontram depois de feita a devida correcção. Pode ser de âmbito removível e/ou fixo. Os aparelhos de contenção fixa são normalmente utilizados no maxilar inferior e podem ser elaborados com um fio de aço inoxidável ou em formato zigue-zague que facilite a passagem do fio dental. Os aparelhos de contenção removíveis são usualmente aplicados no maxilar superior.

Mais detalhes:
Mesmo que se utilize um aparelho de contenção removível deve ser mantido durante todo o dia e toda a noite. O paciente só o deve retirar para comer e para lavar os dentes e o próprio aparelho. A retirada indevida e o uso incorrecto do aparelho aumentam os riscos de deslocações indesejadas dos dentes.
Só o dentista poderá determinar por quanto tempo será preciso utilizar este tipo de aparelho e urge manter as consultas periódicas para avaliar a evolução do tratamento. Cada caso definirá estas questões, conforme a complexidade do problema que esteja em causa e a forma como evolui.

Curiosidades:
Pode limpar o seu aparelho dentário de contenção removível com recurso a uma pasta dentífrica comum e à escova de dentes que utiliza regularmente. Mas deverá, com alguma regularidade, recorrer a pastilhas efervescentes que existem no mercado e que garantem uma manutenção mais eficaz e um maior asseio do seu aparelho dentário.

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D

Distal

Imagem de distal
Imagem de distal

Definição:
O termo distal, na sua etimologia, significa o que dista, ou se afasta, da linha média. Na medicina dentária, é um termo anatómico de localização. Distal representa uma indicação de direcção, no sentido de fora, a partir do meio da mandíbula.

Mais detalhes:
Na odontologia, é comum os médicos dentistas utilizarem termos de relacionamento e de comparação que se referem a vários aspectos dos dentes. É uma forma de diagnosticarem com maior precisão os problemas dos pacientes e, logo, de definirem o melhor tratamento para cada caso.

Ora o termo distal é, designadamente, usado na definição das faces do dente, referindo-se em concreto à face que fica voltada para o fim do arco e, logo, mais distante do plano médio. Há ainda a face lingual ou palatina, que fica voltada para a língua ou para o céu da boca, a face vestibular, que fica voltada para os lábios, a mesial, que fica mais próxima do plano médio, e a oclusal ou incisal que entra directamente em contacto com os dentes antagonistas.

Os dentes são estruturas com formas definidas, o que significa que uma alteração na forma de um dente ou de vários dentes, de posicionamento ou de diâmetro, pode acarretar problemas que incumbe ao dentista detectar. Por outro lado, a localização exacta das lesões de um dente assume importância vital, de forma a agilizar um procedimento ortodôntico eficaz e profissional.

A designação é ainda utilizada para detectar problemas da mandíbula, nomeadamente a deslocação distal da mandíbula, um tipo de luxação traumática associada a fracturas.

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D

Diastema

Imagem de diastema
Imagem de diastema

Definição:
Um diastema é uma falha ou um espaço entre dentes. O termo é mais habitualmente aplicado à lacuna verificada nos dois dentes incisivos superiores (os dentes frontais). Mas o espaçamento pode verificar-se também nos dentes inferiores e ao longo de toda a arcada. É algo muito comum nas crianças, com condição transitória, até ao nascimento da dentição permanente.

Mais detalhes:
As causas do diastema podem explicar-se pela diferença de tamanho dos dentes, pela falta de um dente ou por uma anormalidade no tecido que se estende do lábio à gengiva e até ao ponto em que se situam os dentes frontais superiores. Problemas de alinhamento dos dentes também podem motivar este tipo de falha.

O diastema não constitui um problema ortodôntico, é antes um problema estético para algumas pessoas, embora, noutros casos, possa ser uma imagem de marca. Figuras como Madonna, Elton John, Brigitte Bardot, Vanessa Paradis e Anna Paquin são reconhecidas pela falha entre os dois dentes superiores frontais e não parecem sofrer muito com isso. Contudo, é possível proceder ao reajustamento dos dentes, de modo a aproximá-los.

As soluções ortodônticas para lidar com o caso vão desde os tradicionais aparelhos dentários, passando pelo uso de próteses de porcelana no lado externo dos dentes, até à substituição dos dentes originais por implantes dentários. Em casos onde a origem do problema esteja no freio labial, poderá realizar-se uma cirurgia.

Curiosidades:
Em algumas sociedades, o diastema é considerado atraente, como na Nigéria, onde é considerado um sinal de fertilidade e onde se efectuam cirurgias estéticas para criar a falha entre os dentes, quando ela não existe.

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D

Dentadura

Imagem de dentadura
Imagem de dentadura

Definição:
A dentadura é uma prótese dentária removível. Pode ser total ou parcial e visa substituir dentes perdidos. É a prótese dentária mais utilizada em todo o mundo, particularmente por ser uma opção mais barata relativamente às outras existentes. Pode fixar-se com a ajuda das gengivas ou pode sustentar-se sobre implantes dentários.

Mais detalhes:
A maioria das dentaduras recomendadas pelos profissionais da odontologia é feita de resina acrílica que são consideradas mais “silenciosas” durante a mastigação e quando o paciente fala. Além disso, o perigo de fractura é menor, contudo mudam de cor mais facilmente e há um desgaste maior com o tempo de uso.

Há ainda dentaduras de porcelana que apresentam uma maior estabilidade de cor e um desgaste inferior, sendo contudo mais ruidosas e apresentando um maior perigo de fractura.
Um dos maiores receios associados às dentaduras prende-se com a possibilidade de caírem, algo que pode acontecer realmente, se não estiverem devidamente fixas.
As dentaduras são a melhor escolha para quem tem gengivas ou mandíbulas fracas, ou problemas de saúde nessas áreas.

A durabilidade de uma dentadura deve chegar aos cinco anos, altura em que será recomendável substituí-la. De modo a garantir que não dura menos, é conveniente ter vários cuidados na sua manutenção, designadamente, nunca a ferver, nem utilizar produtos de limpeza abrasivos.

Curiosidade:
Uma das dentaduras de Winston Churchill, antigo primeiro-ministro britânico, foi leiloada, em 2010, por 18 mil euros, em Norfolk, Reino Unido. A prótese estava decorada com aplicações de ouro!

E o antigo presidente dos EUA, George Washington (1732 – 1799), usava uma espécie de dentadura com dentes de marfim!

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C

Coroa

Imagem de Coroa Dentaria
Imagem de Coroa Dentaria

Definição:
A coroa dentária é uma prótese fixa que se utiliza para reconstruir a coroa natural de um dente, imitando a sua cor natural. Pode ser aplicada por cima de um dente, quando a estrutura do mesmo não esteja totalmente destruída, ou como extremidade de um implante dentário. A coroa dentária tem um fim estético, mas também visa proteger e reforçar a estrutura restante do dente, harmonizando assim a arcada dentária.

Mais detalhes:
A coroa dentária é um tipo de prótese fixa que só pode ser retirada pelo profissional dentista. Não é como a dentadura, confundindo-se com os próprios dentes do paciente, uma vez que fica cimentada nos mesmos ou em implantes dentários.

O recurso a este tipo de prótese ajuda a fortalecer o dente danificado, concedendo-lhe maior resistência, mas também é uma forma de valorizar a imagem do paciente e/ou de promover um melhor alinhamento dos seus dentes.

Há vários tipos de coroas dentárias, sendo as de porcelana ou de cerâmica as mais procuradas, por se confundirem com a cor natural dos dentes. Outros materiais utilizados na elaboração das coroas são o ouro, as ligas de metal e o acrílico. As metálicas são, por norma, as mais resistentes, mas também as menos atractivas em termos de imagem.

Curiosidade:
O dentista pode recomendar o recurso a uma coroa dentária para substituir uma grande restauração efectuada num dente muito danificado, para proteger um dente fracturado e amolecido, para ligar uma prótese, para cobrir um implante dentário e para cobrir um dente sem coloração ou deformado.

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M

Mordida cruzada

Imagem de mordida cruzada
Imagem de mordida cruzada

Definição:
A mordida cruzada é um problema de oclusão (mordida), onde um ou mais dentes da arcada superior não recobrem os dentes da arcada inferior. O problema é bastante comum e de fácil identificação, exigindo uma intervenção o mais cedo possível, para evitar consequências a longo prazo, em termos estéticos e de mastigação. Pode ter origem esquelética ou dentária e a sua erradicação permitirá o desenvolvimento adequado da oclusão e da estrutura óssea dos dentes.

Mais detalhes:
São várias as potenciais causas da mordida cruzada, a começar pelos maus hábitos, como morder a tampa da caneta, o uso tardio da chupeta ou posturas incorrectas. A retenção prolongada dos dentes de leite, restaurações em excesso, anomalias congénitas dos ossos, fissuras palatinas e divergências entre o tamanho de um dente e o tamanho do arco dentário são outras possíveis origens do problema.

A anomalia pode verificar-se logo a partir dos 3 anos de idade e, quanto mais cedo for tratada, menores serão as possibilidades de se verificarem problemas estéticos e na mastigação, na idade adulta.

O próprio paciente poderá detectar o problema, com recurso a um espelho e a uma observação cuidada. Sintomas do problema são a ocorrência de ruídos quando se abre e fecha a boca, dificuldades em mover a mandíbula para um dos lados, bem como traumas provocados pelo desalinhamento dentário que podem suscitar dor e sensibilidade e exigir tratamento do canal. A dor de cabeça frequente é outro sinal da má oclusão.

A mordida pode ser corrigada com recurso a aparelhos dentários. Caso não seja reparado o problema, poderão ocorrer danos irreversíveis na articulação temperomandibular (que é responsável pela mastigação), sério desgaste no esmalte e até anomalias nas gengivas e nos ossos.

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C

Composito de resina

Imagem do composito de resina
Imagem do composito de resina

Definição:
O compósito é um material utilizado nas restaurações dentárias. Trata-se de uma resina sintética, composta com partículas inorgânicas, que contem pigmentos que a aproximam da cor dos dentes. Este material tem vindo a ser utilizado com maior frequência nos últimos tempos, embora haja profissionais que aleguem a sua pouca durabilidade. Por outro lado, uma vez que os compósitos aderem ao dente, propiciam uma menor destruição do mesmo na restauração.

Mais detalhes:
Quando um médico dentista faz uma restauração de um dente danificado por uma cárie ou fracturado num acidente, começa por remover a parte deteriorada, limpando a área e preenchendo depois a cavidade com o compósito. É uma forma de garantir o funcionamento ideal do dente, mas também de evitar a entrada de bactérias.

O recurso a compósitos, nas restaurações dentárias, não é consensual, colocando-se em causa a sua resistência e durabilidade, em comparação com a amálgama de prata (o chamado chumbo) que é altamente durável. Contudo, os compósitos têm uma componente estética muito forte, já que existem em várias cores, texturas e brilhos, de modo a assemelharem-se o mais possível aos dentes do paciente. Além disso, são de fácil manipulação e exigem uma menor remoção de estrutura dentária, pois ligam-se aos tecidos dentários por adesão química.

Há vários tipos de compósitos, ora mais resistentes, indicados para os dentes posteriores, ora com melhores efeitos estéticos, recomendados para os dentes anteriores.

Curiosidade:
Também é possível substituir a amálgama de prata colocada anteriormente nos dentes por compósitos, para conseguir um efeito estético mais bonito.

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D P

Prótese dentária removível

Imagem de prótese dentária removível
Imagem de prótese dentária removível

Definição:
A prótese dentária removível é, de modo geral, uma dentadura. Constitui um aparelho odontológico de substituição dos dentes que se pode retirar, para proceder à sua higienização. Pode ser parcial ou total, acrílica ou esquelética e apoiar-se nas gengivas ou nos dentes restantes na boca do paciente.

Mais detalhes:
As próteses dentárias removíveis têm como principal funcionalidade substituir a falta de dentes, respondendo a problemas de ordem estética, mas exercendo também um papel importante na reposição do mecanismo adequado de mastigação. Devolvem ao paciente as plenas funções dentárias, repondo o equilíbrio no arco dentário, em caso de falta de um ou mais dentes.

O processo de colocação de uma prótese inicia-se com a moldagem dos dentes, por via de moldeiras específicas, que registam a impressão dentária do paciente. Depois, os dentes são registados em cera, seguindo-se a prova da prótese. Por último, após os eventuais ajustes feitos, entregar-se-á definitivamente a dentadura. Após a sua colocação, poderá ainda ser necessário efectuar alguns toques finais no sentido de um ajustamento perfeito.

A adaptação à prótese durará cerca de uma semana, podendo afectar os processos de fala e mastigação do paciente, nos primeiros dias. Deve-se realizar a higiene da prótese após as refeições e antes de dormir, sendo ainda aconselhável que se lavem também os eventuais dentes originais que permaneçam ainda na boca.

Dormir com a prótese não acarreta riscos de qualquer tipo, mas deve sempre lavá-la antes.

Curiosidades:
Já no século IV e V A.C., os fenícios faziam uma espécie de próteses removíveis, unindo dentes artificiais esculpidos em marfim aos dentes naturais através de fios de ouro.