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Mordida aberta

Imagem de Mordida Aberta
Imagem de Mordida Aberta

Definição:
A mordida aberta é um problema de oclusão (mordida) que se verifica quando os dentes inferiores não tocam nos superiores. Pode acontecer tanto nos dentes anteriores como nos posteriores, mas os afectados são principalmente os dentes da frente, geralmente os quatro incisivos, de ambas as arcadas, não estando em contacto entre si e havendo um espaço considerável entre eles.

Mais detalhes:
As principais causas da mordida aberta são os maus hábitos de sucção, designadamente o uso da chupeta e chupar o dedo. Até aos 3 anos de idade, são considerados hábitos normais, mas depois disso a persistência neles pode motivar problemas ósseos e dentários que se tornarão difíceis de rectificar.

Roer as unhas e a interposição lingual, durante a fala ou a deglutição dos alimentos, são outras causas da anomalia que provoca alterações no perfil do paciente e evidentes problemas estéticos. Além disso, complica a apreensão e corte dos alimentos, prejudicando a pronunciação de determinados fonemas.

Atacar o problema o mais cedo possível é o segredo para a devida correcção da má oclusão. As mães devem assim procurar o dentista prontamente, de modo a que seja feito um diagnóstico e definido um plano de tratamento.

A resolução da mordida aberta passa pela utilização de aparelhos ortodônticos, mas será também necessário atacar o mau hábito, sobretudo no caso das crianças, pelo que o dentista deverá actuar em consonância com um psicólogo.

Nos adultos habitualmente recorre-se a aparelhos dentários fixos, podendo, em última instância, ter que recorrer-se a uma cirurgia.

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Mordida cruzada

Imagem de mordida cruzada
Imagem de mordida cruzada

Definição:
A mordida cruzada é um problema de oclusão (mordida), onde um ou mais dentes da arcada superior não recobrem os dentes da arcada inferior. O problema é bastante comum e de fácil identificação, exigindo uma intervenção o mais cedo possível, para evitar consequências a longo prazo, em termos estéticos e de mastigação. Pode ter origem esquelética ou dentária e a sua erradicação permitirá o desenvolvimento adequado da oclusão e da estrutura óssea dos dentes.

Mais detalhes:
São várias as potenciais causas da mordida cruzada, a começar pelos maus hábitos, como morder a tampa da caneta, o uso tardio da chupeta ou posturas incorrectas. A retenção prolongada dos dentes de leite, restaurações em excesso, anomalias congénitas dos ossos, fissuras palatinas e divergências entre o tamanho de um dente e o tamanho do arco dentário são outras possíveis origens do problema.

A anomalia pode verificar-se logo a partir dos 3 anos de idade e, quanto mais cedo for tratada, menores serão as possibilidades de se verificarem problemas estéticos e na mastigação, na idade adulta.

O próprio paciente poderá detectar o problema, com recurso a um espelho e a uma observação cuidada. Sintomas do problema são a ocorrência de ruídos quando se abre e fecha a boca, dificuldades em mover a mandíbula para um dos lados, bem como traumas provocados pelo desalinhamento dentário que podem suscitar dor e sensibilidade e exigir tratamento do canal. A dor de cabeça frequente é outro sinal da má oclusão.

A mordida pode ser corrigada com recurso a aparelhos dentários. Caso não seja reparado o problema, poderão ocorrer danos irreversíveis na articulação temperomandibular (que é responsável pela mastigação), sério desgaste no esmalte e até anomalias nas gengivas e nos ossos.

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Molde dentário

Imagem de molde dentário
Imagem de molde dentário

Definição:
Um molde dentário é uma cópia negativa dos dentes do paciente. O dentista efectua o modelo da dentição através de um material elástico, depois um gesso odontológico é despejado no molde para constituir uma cópia exacta dos dentes do paciente. Este procedimento é utilizado na criação de aparelhos dentários e próteses.

Mais detalhes:
Os moldes dentários são essenciais para que os profissionais odontológicos possam efectuar o seu trabalho. Servem de guias para a elaboração de aparelhos ortodônticos e de próteses dentárias, garantindo assim que os resultados finais do tratamento vão ao encontro das expectativas do dentista e do paciente.

Para se tirar o molde dos dentes de um paciente é preciso utilizar um suporte, uma moldeira, de plástico ou de metal. A seguir, coloca-se uma mistura específica com alginato ou silicone dentro da moldeira que é, depois, inserida na boca para que o paciente a morda. Com este gesto, a impressão dos dentes do paciente fica registada, devendo deixar-se secar, no interior da boca, durante cerca de três minutos. Então coloca-se uma mistura de gesso no molde negativo, até ficar completamente preenchido. Quando o gesso secar totalmente, deve proceder-se à remoção absoluta da moldeira e do alginato, ficando o molde completo. De notar que se deve fazer, em duas vezes isoladas, o molde dos dentes superiores e o molde dos dentes inferiores.

Curiosidades:
Em Setembro de 2012, foi desmantelada, no Brasil, uma suposta quadrilha que tinha em prática um esquema de troca de votos por moldes dentários! Aconteceu na Foz do Iguaçu, onde um candidato a vereador prometia às pessoas um aparelho ortodôntico, caso vencesse as eleições.

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Dente molar

molares
Dentes molares a azul

Definição:
O dente molar situa-se na parte posterior da mandíbula e tem como função principal triturar alimentos. É o mais complexo de todos os dentes e é um dos primeiros dentes permanentes a surgir na arcada dentária, por volta dos seis anos de idade, determinando a chave de oclusão. Uma vez que é um tipo de dente que possui várias pontas de contacto, denominam-se também multicúspides.

Mais detalhes:
São 12 os dentes molares num adulto, normalmente. Estes dentes são muito maiores do que os restantes e apresentam muitas ranhuras na sua constituição, exigindo uma limpeza cuidada com uma escovagem demorada. Podem classificar-se conforme a sua forma, crescimento e número e altura das cúspides (as pontas de contacto). Tendo em conta a altura, podem ser braquiodontes (cúspides baixas) ou hipsodontes (cúspides altas). Conforme a sua forma, podem ser bunodontes, selenodontes, lofodontes e secodontes.

O primeiro molar permanente a irromper é fundamental para a definição da pedra angular da oclusão, isto é, é essencial para o funcionamento geral da arcada dentária. Deve surgir por volta dos seis anos de idade, mas a raiz completa só estará formada lá pelos 9, 10 anos. Os molares inferiores costumam irromper antes dos molares superiores.

Quem perder de forma precoce este dente, sofrerá complicações na mastigação, pois a chave de oclusão desajustar-se-á e poderão mesmo surgir dores na articulação temperomandibular, desgastes dentários e verificar-se, ainda, a abertura de espaços entre os dentes subjacentes. É uma situação que poderá ser tratada com tratamentos de ortodontia, de protésica e de implantologia.