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I

Interproximal

Imagem de Interproximal
Imagem de Interproximal

Definição:
O termo interproximal refere-se à distância entre dois dentes adjacentes. Esse espaço que dista entre duas estruturas dentárias pode, nalguns casos, ter que ser aumentado, quando os dentes estão demasiado próximos, por razões de forma, função e estabilidade.

Mais detalhes:
A chamada redução Interproximal ou interdental, ou ainda, mais comummente, “desgaste” dos dentes, é um procedimento dentário recorrente na prática ortodôntica. O objectivo desta intervenção é ganhar espaço entre os dentes e, nesse sentido, promove-se a redução da distância interproximal entre eles. Aumentando o intervalo entre os dentes, estes ganham suficiente espaço para se alinharem, melhorando assim o sorriso e a mordida do paciente.

Na redução interproximal apara-se uma parte da espessura do esmalte do dente. O procedimento é feito manualmente, com recurso a um disco diamantado perfurado fino. Depois é utilizada uma broca diamantada para regularizar as superfícies interproximais. Se for necessário um desgaste suplementar, utilizam-se lixas diamantadas.

Na maior parte das vezes, este processo é utilizado como complemento a outros tratamentos de alinhamento e nivelamento das arcadas dentárias, podendo, nalguns casos, evitar a extracção de um dente.

Além dos contributos no âmbito da má oclusão, melhorando a mordida do paciente, também pode aumentar a durabilidade do dente, pois contribui para ganhos em termos de estabilidade da sua estrutura. E, nalguns casos, pode mesmo substituir os aparelhos dentários.

A redução interproximal é praticada há vários anos e os diversos estudos realizados têm concluído que não há quaisquer consequências, a médio e longo prazo, para o dente, designadamente em termos da cárie dentária, dos tecidos das gengivas e de problemas nos ossos.

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I

Implantologia

Imagem de Implantologia
Imagem de Implantologia

Definição:
A implantologia é a área da odontologia que se dedica aos implantes dentários. A sua missão é a implantação, na mandíbula e/ou na maxila, de materiais de suporte para as próteses dentárias unitárias, parciais ou totais. É uma das áreas da medicina dentária que mais avanços experimentaram nos últimos 20 anos., existindo, hoje em dia, técnicas realmente inovadoras que tornam o processo muito menos doloroso e altamente eficaz.

Mais detalhes:
A colocação de implantes dentários é realizada por via de uma pequena cirurgia que é bastante rápida. A implantologia pode dar-se logo após a extracção de um dente, com o implante a ser inserido no osso respectivo. A raiz de titânio, o componente habitual dos implantes dentários, deve manter-se a cicatrizar durante 4 a 6 meses. Durante esse período, o dentista deve facultar ao paciente uma prótese temporária até à colocação do dente artificial final. Contudo, nos últimos anos, as investigações científicas desenvolveram uma nova técnica –a chamada técnica de função imediata – que permite que, logo após a cirurgia, o paciente deixe o consultório com dentes provisórios fixos, uma solução muito mais cómoda.

Posto esse processo, durante o qual se deve dar a ósseo-integração do implante, serão colocadas as próteses finais, fixadas com elementos específicos, conforme as soluções escolhidas.

As novas técnicas da implantologia permitem que, cada vez mais, se trate de uma cirurgia menos dolorosa, com recurso a processos minimamente invasivos.

Curiosidade:
Foi o médico sueco Per-Ingvar Branemark quem descobriu a capacidade de ósseo-integração, realizando experiências com a colocação de câmaras de titânio na fíbula de coelhos.

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D I

Dente incisivo lateral

incisivos laterais
Dentes incisivos laterais a azul

Definição:
Os dentes incisivos laterais situam-se na parte frontal da arcada dentária, na maxila (dois) e na mandíbula (outros dois), mesmo ao lado dos dois dentes incisivos centrais. Têm uma forma quadrangular e a sua principal função é cortar os alimentos, dando início ao processo de mastigação.

Mais detalhes:
Os dois dentes incisivos laterais superiores estão inseridos no osso maxilar e têm a forma de um trapézio isósceles, apresentando como lado maior o oclusal e lado menor o cervical. Pela análise das suas faces proximais e dos respectivos ângulos pode distinguir-se a que lado pertence o dente. Estes dentes são muito semelhantes aos incisivos centrais, apresentando ambos uma coroa mais estreita no sentido mesio-distal.

Os dois dentes incisivos laterais inferiores estão inseridos no osso mandibular e são maiores e mais longos do que os incisivos centrais, apresentando-se ainda mais irregulares.

Alguns dos problemas odontológicos que exigem tratamento estão associados ao aparecimento de dentes incisivos laterais conoides, isto é, semelhantes aos caninos. É sobretudo uma questão estética que afecta o sorriso do paciente e pode causar grande mal-estar nas relações sociais. O tratamento destes casos é possível com a modelação dos dentes por via de uma resina composta ou de uma faceta de porcelana, de modo a dar-lhes uma aparência normal.

Os casos de incisivos laterais conoides também estão associados à presença de diastemas ântero-superiores, pois apresentam uma redução considerável da massa dentária. Sendo mais estreitos do que a norma, podem permitir o afastamento dos incisivos centrais superiores e, logo, a formação de um diastema entre ambos.

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D I

Dente incisivo central

incisivos centrais
Dentes incisivos centrais a azul

Definição:
Os dentes incisivos centrais surgem na parte da frente da boca, em pares de dois na maxila e na mandíbula. São afiados, tendo a forma de um cinzel, e a sua função principal é cortar e rasgar os alimentos, sendo os primeiros dentes que entram em contacto com a comida no processo de mastigação.

Mais detalhes:
Os dentes incisivos centrais inferiores são, por norma, os primeiros a irromperem na mandíbula das crianças, lá pelos seis meses de idade. Seguem-se os incisivos centrais superiores na zona maxilar.

Há casos raros em que apenas um incisivo central superior irrompe – é a chamada Síndrome do Incisivo Central Superior Solitário (SICSS). É uma perturbação que é mais prevalente no sexo feminino e que é motivada por más formações estruturais, não apenas dentárias, mas congénitas. Origina anomalias na oclusão dentária e o diagnóstico precoce é fundamental para prescrever um tratamento adequado.

O diastema (falha que se verifica entre os dentes) é uma anomalia que se detecta, sobretudo, entre os incisivos centrais superiores. Esta perturbação pode ser originada pelo chamado freio labial hipertrófico – o freio labial é o tecido que começa na gengiva, no meio dos incisivos centrais, e que vai até à parte de dentro do lábio superior. Quando esse freio é muito baixo, pode motivar a separação dos dentes.

Curiosidades:
Nos roedores os dentes incisivos centrais crescem durante toda a vida do animal. É uma forma de a anatomia compensar o desgaste dentário provocado pelo eterno roer que caracteriza os roedores.

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I

Implante dentário

Imagem de Implante Dentário
Imagem de Implante Dentário

Definição:
Os implantes dentários são suportes ou estruturas de metal que são cirurgicamente colocados no osso maxilar em substituição das raízes de um dente. Após este procedimento, o médico dentista pode agregar dentes substitutos sobre eles e/ou próteses dentárias totais ou parciais. Sendo integrados no osso, os implantes são um suporte muito eficaz para os dentes artificiais.

Mais detalhes:
O tipo de implante que é mais recomendado pelos profissionais dentários é o do osso integrado. Como o nome indica, estes implantes são implantados, cirurgicamente, no osso maxilar. Depois desse procedimento, durante cerca de 4 a 6 meses, dar-se-á a integração ao osso. Só depois disso, será colocado um dente artificial sobre o implante, seja individualmente, seja em grupo ou numa prótese de protocolo ou overdenture.

A prótese protocolo é fixada sobre uma média de 4 a 8 implantes, sendo aparafusada, e só o dentista poderá retirá-la posteriormente. É uma excelente solução estética, feita em resina ou em porcelana, mas exige muitos cuidados na limpeza.

A prótese overdenture é uma prótese total removível fixada sobre implantes (2 a 6 em média), sendo feita em resina e constituindo uma solução mais barata. Trata-se no fundo de uma dentadura que encaixa numa barra que une os implantes e a prótese.

O uso de implantes para fixar as próteses confere aos pacientes uma opção mais cómoda, pois asseguram que a prótese não sairá do lugar, o que acarreta grandes benefícios para a alimentação e para a fala.

Curiosidades:
Os primeiros sinais da existência de implantes dentários datam de 600 A.C.; antropólogos descobriram a sua evidência em múmias dessa altura.

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D I P

Pilar do implante dentário

Partes do implante dentário
Partes do implante dentário

Definição:
O pilar de um implante dentário é o parafuso feito de titânio puro que servirá, como o nome indica, de sustento para a prótese fixa. É inserido cirurgicamente no osso do maxilar, tendo como função servir de raiz para o dente artificial, cuja parte visível será constituída por uma coroa revestida de porcelana. Entre a componente de titânio e a coroa é ainda colocado um pilar de fixação.

Mais detalhes:
A colocação de um implante dentário realiza-se em várias fases e começa com um procedimento cirúrgico de pequena dimensão que exige uma anestesia local. Depois de preparar a zona onde aplicará o implante e os dentes adjacentes, o dentista inicia o processo inserindo o pilar de titânio no osso do maxilar do paciente. Nos 4 a 6 meses seguintes, o parafuso fundir-se-á com o osso – a chamada ósseo-integração –, o que criará uma base segura e imóvel para o pilar de fixação e para a coroa.

O procedimento não é assim, imediato, exigindo paciência e dedicação do paciente. Nalguns casos, o dentista poderá colocar no local a tratar uma prótese temporária (uma coroa), tanto por razões estéticas, como por via do interesse de protecção do paciente.

A colocação de implantes dentários requer uma boa estrutura óssea, para que haja um suporte adequado para os pilares.

Curiosidades:
É atribuído ao cirurgião ortopédico sueco Per-Ingvar Branemark a descoberta da óssea-integração do titânio. Nos anos de 1950, este médico chegou à conclusão que o parafuso de titânio se fundia harmoniosamente com o osso. Criou-se assim, a base para o aparecimento dos implantes dentários.