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Sobremordida

Imagem de Sobremordida
Imagem de Sobremordida

Definição:
A sobremordida é um tipo de má oclusão. Esta disfunção da mordida é caracterizada por dentes muito salientes na arcada superior. Os dentes da arcada superior devem situar-se, por norma, mais à frente dos dentes da arcada inferior, mas quando isso se verifica em moldes exagerados, falamos em sobremordida.

Mais detalhes:

A sobremordida é um dos problemas mais comuns no âmbito da ortodontia. Trata-se de uma disfunção que pode ser originada por factores genéticos e/ou por alterações no crescimento mandibular. Nos casos mais severos desta má oclusão, os dentes superiores recobrem totalmente os inferiores.

Além das consequências estéticas que este tipo de anomalia acarreta, com prejuízos claros para a auto-estima do paciente, a sobremordida suscita ainda problemas na mastigação e na deglutição, dificultando também o processo de limpeza dos dentes.

O tratamento habitual para este tipo de casos é a utilização de um aparelho ortodôntico que pressione a arcada dentária, motivando a correcção da posição dos dentes inferiores, de modo a que não fiquem encobertos pelos superiores. Geralmente, será necessário colocar o aparelho nas duas arcadas, de modo a realinhar devidamente tantos os dentes superiores como os inferiores.

Durante o tratamento ortodôntico, a posição da boca e dos lábios pode sofrer alterações, pelo que o dentista deve estar particularmente atento, acompanhando com regularidade as modificações verificadas.

A correcção da sobremordida também pode efectuar-se através do recurso a aparelhos ortopédicos funcionais, fixos ou móveis, no sentido da modificação das condições ósseas, visando, em última instância, melhorar o sorriso e a mastigação. Ou podem ser utilizadas, em combinação, técnicas ortodônticas e ortopédicas.

A cirurgia para reposicionamento dos ossos e dos dentes é a solução mais agressiva possível.

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Selantes

Imagem de selantes
Imagem de selantes

Definição:
Os selantes dentários são revestimentos constituídos de resinas fluídas que são aplicados na superfície dos dentes – geralmente nas áreas de mastigação dos dentes pré-molares e molares. Preenchem as depressões e os sulcos dos dentes, nas fóssulas e fissuras, protegendo o esmalte contra a acumulação da placa bacteriana. Trata-se de uma forma eficaz de prevenir as cáries dentárias.

Mais detalhes:
A aplicação dos selantes dentários é relativamente fácil e rápida. O dentista começará por limpar os dentes que serão selados. Depois, verte uma solução ácida nas superfícies mastigatórias, de modo a torna-las mais ásperas e garantir a aderência do selante ao dente. Finalmente, pincela o selante no esmalte, esperando pouco tempo para o ver endurecer.
O dentista deve ter em conta, aquando da aplicação do selante, a extrema sensibilidade do material e a importância de não haver qualquer contacto com a saliva, já que isso retirará grande parte da capacidade de adesão do produto. O profissional deverá assim, recorrer ao isolamento absoluto, de forma a proceder tecnicamente sem falhas.

Os selantes dentários podem durar vários anos e, enquanto vedarem os dentes, garantirão que as suas superfícies estarão protegidas das cáries. Funcionam como uma verdadeira barreira à deterioração dos dentes e à formação de placa bacteriana, impedindo a chegada dos nutrientes necessários às bactérias para causarem a cárie.

Este método está especialmente indicado para as crianças, já que os dentes acabados de romper são mais susceptíveis a cáries dentárias.

Curiosidades:
Antes do aparecimento dos selantes, praticava-se a chamada “odontotomia profilática”, procedimento onde se removiam todas as fissuras e fóssulas dos dentes, com o auxílio de uma broca, criando-se uma cavidade que depois era fechada com um material obturador, a amálgama de prata. Com o passar dos anos, descobriram-se os selantes dentários que permitem calafetar as fendas sem danificar o tecido dentário.

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Sedação

Imagem de sedação
Imagem de sedação

Definição:
O processo de sedação, como o termo indica, indica a acção de sedar, moderar, acalmar o paciente. Não se trata de uma anestesia, é uma sedação consciente, em que o paciente está plenamente ciente do que se passa. Efectua-se por inalação de um medicamento por via respiratória. Tem acção rápida, fazendo efeito em cerca de 5 minutos, e o fim da sedação acontece no mesmo período de tempo, não acarretando quaisquer alterações fisiológicas ou mentais.

Mais detalhes:
A sedação é usualmente utilizada, em medicina dentária, para controlar os níveis de ansiedade do paciente, designadamente nos casos em que este apresenta particular medo da cadeira do dentista ou quando estão em causa crianças ou doentes com deficiências intelectuais. Desta forma, o odontologista procura assegurar a total cooperação do paciente no tratamento e a sua tolerância a eventuais procedimentos demorados, garantindo os melhores resultados finais.

Geralmente, o produto inalatório utilizado na sedação é o óxido nitroso (N20). Trata-se do agente inalatório mais utilizado a nível mundial, por ser um gás inodoro, de baixa potência, de rápida indução e de instantânea recuperação, oferecendo ainda uma boa intervenção analgésica.

O grau de sedação pode ser aumentado ou diminuído, no decurso da consulta, e conforme se revele necessário.

Antes de se sujeitar a este tipo de procedimento, o paciente não deve ingerir alimentos nas 4 horas anteriores à sedação, nem beber quaisquer líquidos nas 2 horas anteriores. Além disso, deve informar o dentista de todos os medicamentos que esteja a tomar, de modo a evitar quaisquer interacções indesejadas entre medicamentos que possam afectar o sistema nervoso central.